quinta-feira, setembro 14, 2006

Não te amo, quero-te

As nuvens fizeram sobrolho, o silêncio murmurou e… Chove! O ar está mais leve, a brisa que sopra a espaços tem cada vez mais a pronúncia do norte, e a luz branca cinza faz adivinhar o Outono que caminha calmamente entre as gentes… e chove. A luz amarelecida da Brasileira anuncia um entardecer precoce. Lá fora, há quem corra para se abrigar; quem simplesmente corra; quem ande, ande calmamente à chuva. É tão bom. Caminhar em silêncio, sentir o cheiro da terra acabada de molhar… o chá e os scones barrados a conversa de tudo e de nada. Ter a alma confortada, abençoada, lavada. E lá está, ao fundo, o Tejo, silencioso, da cor deste céu desgrenhado. Os dias de Outono trazem poesia ao corpo ainda aquecido pelo sol de Verão.
O tempo parou quando chegaste. Arrancaste esta pele de ausência, esta pele que há meses está tatuada pelo teu nome…Quero seduzir-te…Quero provocar-te com palavras, com o corpo… em gestos lânguidos, em gestos proibidos. Perco-me em carícias, desenho sensações…no meu corpo suado de prazeres antecipados.

2 Comments:

Blogger De tudo e de nada said...

Os direitos de autora referiam-se apenas ao "butter darling". Toma nota, por favor:) Que deste tudo e nada de conversa que o tempo fez parar para um café, a minha pele está intacta e só deseja que sejas muito feliz. Beijo.

15/9/06 12:18 da tarde  
Blogger butterfly said...

Muito bonito, muito pessoal, muito para alguém que devia ler tão bonita mensagem.
Beijinho

17/9/06 4:05 da tarde  

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