sexta-feira, outubro 12, 2007

Sonho



Foto: M.Flores (texto enviado por mail, by J.; autor?)




"Initium sapientiae cognitio sui ipsius"


In my dream there is someone else. A nameless beauty, a forbidden and aching want. She’s simply a dream, locked away in hidden desires which reality must never touch. Yet I ache for her touch… In my dream she’s as familiar as an old lover, exciting as a new partner. She’s soft, curvy, and strong. Nimble hands that know every inch of my body, kisses that make me weak in the knees. She makes me comfortable with all I am, all I need, all I desire....In my dream she leads me, commands me, takes me completely. Slowly at first, she kisses the back of my neck and adores the control over me. Her hands caress, undress, and lay me down. How could something that is so wrong feel so right? There‘s a voice inside that says this is wrong, that this affair is wrong, that I need to stop. But I can‘t. I feel the warmth of her skin on mine, and I can‘t stop. Fantasy and ecstasy melt away the fear. I am hers for now, right this moment and there‘s nothing I can do. Somehow getting caught or feelings of guilt just aren‘t an option; there‘s too much thrill in this dirty little secret. And so I moan softly as my mind goes blank; drowned in this forbidden desire. She kisses me with the assurance that this is so right, that she is there for me..

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Este teu texto, com tanta verdade lá dentro, traz-me à memória Madame de Sévigné, e uns versos de George Gershwin, que te deixo.

"For suddenly, I saw you there
And through foggy London town
The sun was shining everywhere..."

13/10/07 1:14 da tarde  
Blogger Alberto Oliveira said...

... ele há textos que deveria ter o bom senso(?!) de não os comentar com a ironia com que se veste a minha segunda pele. Depois porque os sonhos são matéria pouco palpável(?!) e cada um de nós sonha o que mais lhe convém. "I´ve a dream!" foi uma bandeira, uma palavra d´ordem de retórica e não um sonho colectivo, abrangente, que se tenha tornado realidade. Infelizmente, acrescento eu que gosto muito de acrescentar coisas e que gosto de ver os sonhos (os mais positivos) tornados realidade. Já!

Mas prontos. Enquanto os meus neurónios se passeiam no espaço poético dos desejos algemados (esta foi boa!!)beijo-te com a garantia de que hoje, por aqui, o céu está azul e não vai chover tão depressa...


have a nice sunday!

14/10/07 11:21 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Gostei...sobretudo da parte que envolve a descoberta do medo de amar.
Ainda pensei que se o mesmo estava relacionado com alguem de menor idade, mas não. Sente-se que as mãos ágeis que te fazem sentir daquela maneira só podem ser de alguém muito especial.
De lamentar não ser em português.Mas percebe-se.
Um bem haja daqueles

15/10/07 3:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Évora à sombra,

Gostava que esclarecesse a possibilidade de este texto estar relacionado com alguém de menor idade.
A minha incapacidade interpretativa não atinge essa leitura, pela simples razão de estarmos perante uma narração participada por duas personagens femininas.
Estará a relacionar, porventura, homossexualidade e pedofilia?

Espero que não.
Esclareça-me!

18/10/07 1:05 da tarde  

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