sexta-feira, setembro 15, 2006

Ser, parecer



Entre o desejo de ser
E o receio de parecer
O tormento da hora cindida

Na desordem do sangue
A aventura de sermos (nós)
Restitui-(nos) ao ser
Que fazemos de conta que somos.

5 Comments:

Blogger De tudo e de nada said...

Simplificando: tudo está bem quando acaba bem:)
Gostei bastante desta máscara, deste espelho.
Só uma confidência: para mim não basta parecer, é preciso ser. Acima de tudo, ser. Beijo.

15/9/06 12:13 da tarde  
Blogger nnannarella said...

É o arquipélago dos Açores.
Ou parece ?

Esta beleza é que provoca desordens no sangue. Toda a beleza.

E entre seres e pareceres há o estar.

16/9/06 6:25 da tarde  
Blogger Ricardo said...

Ai, o eterno fingimento, as máscaras, o mudar de pele ao sabor das estações do ano, o nunca sabermos se somos mesmo nós ou outro, ou ainda "qualquer coisa de intermédio".

Beijos

P.S. - A qualidade do lote do café está cada vez melhor.

17/9/06 12:50 da tarde  
Blogger carpe diem said...

bonita foto e belo poema...
voltarei...

25/9/06 11:17 da tarde  
Blogger Alberto Oliveira said...

ah! como eu desejaria ser
e não parecer tão virtual
mas que se dane não faz mal
que gosto assim de me tecer
envolto numa aura de mistério
fugindo a dar pistas pessoais
se me apaixono menos ou demais
ou vivo perto d´um agradável cemitério.


In "A Solidão Mata Que se Farta", de Orlando Raimundo, Edições O Novo Macambúzio, Cova do Vapor, 2010

27/9/06 9:43 da tarde  

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