Viagem
Vi pelos teus olhos os sítios onde estiveste
Nas tuas palavras viajei
Vi as cores, as ruas e souks
De Damasco e da misteriosa Cairo
Nas tuas palavras viajei
Vi as cores, as ruas e souks
De Damasco e da misteriosa Cairo
Senti o aroma da noz-moscada e da canela
Do jasmim e da menta fresca…
E pisei o mesmo chão
Do jasmim e da menta fresca…
E pisei o mesmo chão
Depois dei-te o meu mundo
Os sons da minha alma escondida
Por trás dos véus
E as cores que trago nos olhos
O verde-escuro da paixão
Quando mergulho no teu corpo
O azul claro da ternura
Na hora que é paz e repouso
Os sons da minha alma escondida
Por trás dos véus
E as cores que trago nos olhos
O verde-escuro da paixão
Quando mergulho no teu corpo
O azul claro da ternura
Na hora que é paz e repouso
4 Comments:
Ah...sim, deixa-nos ficar com estas pequenas maravilhosas conversas, mesmo só de vez em quando. Palavras e imagens puríssimas, irisadas como gotas. Gostei muito... Bjs
Caríssima Rach:
A menina tem o dom de me estar sempre a surpreender. Ora com os sons de "alma escondida" misteriosamente dias a fio, ora em gloriosos "momentos spicy" interpretando gulosos "adágios" com tal velocidade, que nem me deu tempo a comentá-los na oportunidade.
Espero em ânsias(?!) que o actual ritmo se mantenha de modo a que eu não me perca no seu intrincado calendário virtual e possa dedicar-lhe a prosa comentarista que merece.
Deixo-a envolta nos vaporosos véus com que habilidosamente proteje as suas palavras, pois tenho de me deslocar à mercearia do senhor Antunes comprar uma caixa de tâmaras que a sua escrita abriu-me o apetite.
Despeço-me com o beijo casto do costume.
Legível.
Ou a qualquer hora!... :)
Todos os sentidos evocados, doados, oferecidos... envolvidos!!!
Sentes e como sentes!!!
Bjo doce
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