As Horas
Mont Saint-Michel
É o mistério das horas que dolentes adormecem. E cada badalada soa a canto do coro latino, a sacudir-te o ser. Passam os sonhos como nuvens no céu. A insónia avulta, como novo universo. Cismas, embebida em sombras onde habitam fantasmas… flores da tua dor.
As tuas feridas saram pouco a pouco, sem que alguém adivinhe o quanto o teu caminho é um arco louco a rodar no segredo da Fortuna. O Tempo, esse há-de cobrir de pó, ou talvez não, as mais doridas…
Veste-se o dia de cores e de rituais, de cantos de aves do vento, de aves das ilhas... E recomeças... a eterna procura do infinito.
4 Comments:
hoje este texto encaixaria perfeitamente no que tenho sentido neste últimos tempos. Penso que se encaixa a muita gente que tem o (mau?) hábito ou (nasceu?) vive assim: com a mania que não há-de aceitar o que prontamente nos oferecem.
Estranhei o teu comentário: nunca te vi/li como alguém de conversa fácil. Todos temos um pouco nem que seja para tapar a outra. Esta que está escrita.
adorei o texto/imagem. Há bastante tempo quenão passava por aqui. Por muitos lados, aliás. Desde o roubo dos cães que fiquei 'apanhada'. Ou um pouco mais :)
boa tarde para ti!
O infinito sem horas, isso é que era!... :)
Mais um lugar do meu imaginário e...é já ali! E palavras "domesticadas" pela dor de sentir. Fica o café (que ainda não sei donde é) e o copo de água. Sempre que queiras, vôa, assim infinitamente escondida na nuvem. A porta está encostada, deixei-a ontem. Para sempre ou para nunca!Bjinho
Tenho tempo para não me preocupar com as horas...
Beijo
Fica bem
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